A NÃO CONFLUÊNCIA DA TEORIA DA EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES COM A IDEIA DAS RAZÕES SEMINAIS DE SANTO AGOSTINHO
THE NON-CONFLUENCE OF THE THEORY OF EVOLUTION OF SPECIES WITH THE IDEA OF THE SEMINAL REASONS OF SANTO AGOSTINHO
Palavras-chave:
Razões Seminais, Teoria da Evolução, Seleção Natural, Criação Darwin, Santo AgostinhoResumo
A Teoria da Seleção Natural de Charles Darwin em 1859, também conhecida popularmente como a Teoria da Evolução das Espécies é a ideia mais profunda e abrangente dos últimos três séculos, além de causar discussões nos meios acadêmicos dos cursos de filosofia e teologia, defendendo a ideia de que as criaturas foram se desenvolvendo ao longo do tempo através do mecanismo da seleção natural e não pela ideia de que Deus as fez de maneira fixada, onde o próprio Criador rege sua criação. O presente artigo buscou explicitar de maneira clara e objetiva através de pesquisas bibliográficas e de artigos que a Teoria da Evolução das Espécies apresenta divergências em relação a doutrina das Razões Seminais de Santo Agostinho. As conclusões tiradas foram que as ideias de ambos os autores divergem realmente, pois Agostinho explica o surgimento de novas espécies de uma forma totalmente teísta, onde, segundo ele, não há um surgimento de novas espécies, pois a criação de todos os seres foi feita em um único momento. Sendo assim, há somente uma administração da primeira criação, onde uma das formas de se reger a criação são as Razões Seminais, cujo princípio é que Deus colocara “sementes” de potencialidade nos seres a fim de serem atualizados ao longo do tempo de acordo com a sua vontade. Já a Seleção Natural de Darwin propõe que a natureza seleciona as espécies mais aptas ao ambiente. Consequentemente, esta adaptabilidade é o que gera o que chamamos de evolução das espécies.
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