CONSIDERAÇÕES SOBRE A SUJEIÇÃO DO INDIVÍDUO NA RELAÇÃO ENTRE PODER E SABER EM FOUCAULT

Autores

  • Eduardo Carnello Jatobá

Resumo

O presente artigo tem o intuito de abordar a temática do poder em Foucault. A primeira observação a ser levantada é que o poder não é visto como uma entidade própria, mas como relação. E na relação exercida de todos para todos não se torna viável a localização do poder, mas sim a terminologia adotada pelo autor, a saber, uma microfísica do poder. De fato, todos exercem e sofrem os impactos do poder que se encontra presente nas mais inesperadas formas, como, por exemplo, nos discursos acadêmicos. Disto, retira-se que o poder não só se constitui através de discursos de verdade, mas ele mesmo os molda. As instituições como hospitais, quartéis e escolas são exemplos claros dessa relação do poder que gera saber. O poder torna-se, pois, disciplina. Ele molda os corpos para a otimização de tarefas e do desenvolvimento da sociedade. Contudo, ao mesmo tempo que adestra para um melhor papel de cada indivíduo, ele retira a singularidade de cada indivíduo homogeneizando a sociedade por meio da disciplina que normatiza as relações e a forma como os indivíduos se identificam.

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Publicado

27/11/2015

Como Citar

Jatobá, E. C. (2015). CONSIDERAÇÕES SOBRE A SUJEIÇÃO DO INDIVÍDUO NA RELAÇÃO ENTRE PODER E SABER EM FOUCAULT. Revista Contemplação, (12). Recuperado de https://revista.fajopa.com/index.php/contemplacao/article/view/78

Edição

Seção

Artigos