JUSTIÇA E RETIDÃO EM ANSELMO DE CANTUÁRIA:NOTAS SOBRE O DE VERITATE 12

Autores

  • Diego Fragoso Pereira

Resumo

O artigo analisa o conceito de justiça apresentado por Anselmo de Cantuária no De Veritate 12. A justiça anselmiana é definida do mesmo modo que a verdade: ambas são retidão. Enquanto que verdade é retidão perceptível apenas pela mente, justiça é retidão da vontade conservada por causa de si mesma. A definição de justiça nos permite estabelecer quais são as três condições necessárias para um ato justo. Um ato é justo quando é realizado conscientemente, com retidão da vontade e retidão da ação. Todo ato justo é um ato reto, mas nem todo ato reto é um ato justo. Não é suficiente querer fazer o que se deve, é necessário ter uma intenção reta. Além disso, quando um ato é impossível de ser realizado, a retidão da vontade é suficiente nesse caso para garantir a justiça. Enquanto um ato interno, a justiça de Anselmo é extremamente estreita. O que garante a retidão da vontade e da ação, em última instância, é a conformidade do ato e/ou da vontade com a mente divina.

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Publicado

04/09/2018

Como Citar

Fragoso Pereira, D. (2018). JUSTIÇA E RETIDÃO EM ANSELMO DE CANTUÁRIA:NOTAS SOBRE O DE VERITATE 12. Revista Contemplação, (17). Recuperado de https://revista.fajopa.com/index.php/contemplacao/article/view/171

Edição

Seção

Artigos